segunda-feira, 23 de abril de 2018

Board Games - Jogos de mesa

1. Star Wars Destiny

Um jogo que desperta a capacidade analítica e raciocínio lógico. Star Wars Destiny não exige dos jogadores um conhecimento profundo da saga, mas para avançar no game é importante ter algum conhecimento sobre a saga de Vader e Skywalker. O game pode ajudar o gestor na tomada de decisão rápida, pois aguça a elaboração de estratégias em tempo real à medida que as jogadas acontecem.

2. Blood Rage

Não é só a beleza do tabuleiro de Blood Rage que encanta. Esse game exige controle e estratégia do jogador não só para combater os líderes Vikings inimigos na alocação de soldados e recursos. É um jogo excelente para estimular o gestor a pensar sobre como utilizar as ferramentas disponíveis com eficiência, e identificar se os seus funcionários estão nas áreas corretas e cumprindo funções que deveriam. Muitas vezes um colaborador pode ter uma formação acadêmica em uma determinada área, mas ter aptidão para outra função. Esse game pode ajudar o gestor justamente nessa percepção.

3.Captain Sonar

Esse board game além de ser um dos mais lúdicos traz um dos itens mais importante para o sucesso de um negócio: O trabalho em equipe! Ambientado em uma batalha fictícia entre dois submarinos, o Capitão com auxílio do primeiro imediato e outros membros da equipe não conseguem obter êxito se não dividir as responsabilidades das ações no jogo. Ideal para jogar com os colaboradores e despertar esse espírito de união e sinergia para as atividades do dia a dia.

4. Onitama

Aparentemente simples mas extremamente complexo e estratégico, Onitama coloca os jogadores no papel de monges movendo seus iniciados em um tabuleiro, tentando garantir uma posição de vantagem sobre seu adversário. Exige análise preditiva e muita lógica. O jogo pode ser bom tanto para os gestores quanto colaboradores, pois evidencia a importância da tomada de decisões rápidas e racionais, além de despertar consciência de risco.

5. Coup

O último card game e não menos importante que os demais é rápido e que exige capacidade de leitura de sinais de seus oponentes para identificar se os mesmos estão falando a verdade ou não sobre seus personagens. Estimula a dinâmica de grupo, pois só pode ser jogado de três a dez participantes. Ideal para chamar grupo de funcionários de diferentes áreas para identificar habilidades.

quarta-feira, 28 de março de 2018

Planejamento e execução


Nesse terceiro texto vamos tratar da execução do planejamento. 

Em todos os casos, seja para aquela empresa que está fazendo seu primeiro planejamento, seja para aquela outra que já está numa fase mais avançada, o desafio passa a ser a execução. Muitos ficam na elaboração e criticam esse instrumento como falho porque não o implementaram. Observo, no entanto, que na maior parte das análises da causa, elas demonstram que a falha principal foi de execução.

Já se sabe por meio de pesquisa de autores renomados que nem o mais importante é o planejamento nem a execução. Ambos se complementam. Ou seja, execução sem planejamento poderá levar para caminhos de sucesso com prazo curto ou fracasso, e planejamento sem execução para caminhos de sucesso efêmero ou fracasso. Há exceções, claro!!! 

Abrindo um parêntese: você já percebeu que 99% dos livros americanos pegam os mesmos exemplos de empresa para análise, sempre Facebook, Google, Apple (essa então...). Observou também que ainda hoje, depois de tanto tempo, falam sobre o livro Feitas para Durar? Sem polemizar, apenas sugiro que você leia o livro Derrubando Mitos. Tem pontos de vista muito interessantes.

E como ter uma execução eficaz do seu planejamento? Com uma equipe afinada e compromissada. Fácil de dizer, mas difícil de concretizar. Aqui está o grande esforço a ser efetuado para que se maximize o resultado do que foi planejado.

Envolva sua equipe, treine, motive, explique o sentido de tudo, transmita sua visão, comprometa, torne todos responsáveis por uma parte do plano de ação e acompanhe, oriente, cobre, avalie!!! Depois conte pra mim!

Só isso!!! Sem mais delongas... Em poucas palavras e muito efetivo. Parece inacreditável? Posso provar. 

Planeje com o maior aprofundamento e ajuda possível e comprometa sua equipe.

Reforço que estou simplificando bastante todo o processo porque não tenho a pretensão de escrever um artigo acadêmico ou resumir o assunto a 3 pequenos artigos. Minha intenção é apenas escrever sobre alguns pontos básicos para sempre repassar aos meus clientes quanto tratarmos de planejamento, plano de negócios, canvas, Business Model Generation, e outros temas para os quais sou contratado. Ao invés de repetir, resolvi escrever em rápidas linhas.

Vou deixar outras observações por aqui ao longo do tempo. Sempre bom compartilhar!

Leopoldo Nunes
br.linkedin.com/in/leopoldonunes

quarta-feira, 14 de março de 2018

Um planejamento estratégico feito por você



No texto anterior abordamos a possibilidade do planejamento ser superficial por falta de aprofundamento das informações, da possibilidade de ser elaborado junto com os colaboradores, da necessidade de se obter resultados com esse instrumento de trabalho e de não torná-lo complexo.

Nesse momento, vamos conversar sobre TER um planejamento que é o passo fundamental. Seja ele elaborado segundo as orientações acadêmicas, ou práticas, ou a partir de dicas ou vídeos de internet, ter uma direção é o que mais importa.

E o que deve conter um planejamento mínimo?

Deve conter principalmente uma visão porque mostra o alvo a conquistar e um caminho curto para chegar nessa visão, uma estratégia. Sobre visão costumamos pedir que o cliente se veja onde estará depois de algum tempo. Esse tempo pode ser definido ou não, o que conta é que não seja muito longo tendo em vista as mudanças rápidas pelas quais passamos hoje em dia. 

Utilizando a cidade e o mapa como referências, ao saber onde está o potencial ponto de chegada, podem ser utilizados vários caminhos que levam em conta, nesse comparativo, tempo, congestionamento, sinais, distância. O caminho escolhido pode ser mais curto ou mais longo dependendo dos seus interesses e limitações.

No caso real, se a visão é de crescimento, os caminhos dependerão de recursos financeiros, de pessoas, de tempo, de mercado, de produto dentre outros. O caminho ou estratégia, vai ser elaborada de acordo com os interesses e limitações, mas poderá estabelecer, por exemplo, que o caminho não tão curto é melhor tendo em vista o interesse em não se endividar e por aí vai.

Para o mínimo então, faz-se necessário que se crie o como por meio do plano de ação que vai delinear os detalhes das estratégias escolhidas. O envolvimento dos colaboradores é percebido nessa hora pois um planejamento feito de forma isolada não terá mais de um responsável pela sua execução. Para empreendedores cada vez mais ocupados, como isso dará certo?

Em paralelo, inicia-se um processo de delegação e monitoramento que faz parte da caixa de ferramentas do gestor, para lembrar que cada ação de gestão efetiva leva a outras, secundárias, tão importantes quanto a primária. Explicando, um simples planejamento envolve tanto o seu benefício direto de antecipar decisões quanto trabalho em equipe, criação de processos de execução e acompanhamento que impactam no restante da organização.

Feito o mínimo, vamos à execução!!! Tema do próximo texto. 

Ah!!! Quem quer pular etapas, às vezes acaba não fazendo nada. Sabe muito e faz pouco. Tenho visto muito isso. Analise uma grande empresa e avalie o que está sendo dito nesse parágrafo. A complexidade não está na metodologia e sim na feitura, na quantidade de variáveis na mesa, na precisão dos acertos, nos cenários, nas estratégias, na taxa de sucesso. Quanto maior a taxa de sucesso desejada, maior o esforço e complexidade do planejamento. Válido para micro, pequenas, médias e grandes empresas. Se você tiver acesso à todos os portes, sugiro confirmar o que estamos afirmando.

Outra coisa: todos os textos são válidos para o plano pessoal. Tem autores que escrevem um livro para empresa e  outro para planejamento pessoal. Não precisa. Os conceitos são os mesmos. Você é que decide se quer gastar mais ou menos.

Leopoldo Nunes (br.linkedin.com/in/leopoldonunes)

segunda-feira, 5 de março de 2018

Qual o problema com o planejamento estratégico?



Um número significativo de empresas não passa de 5 anos de vida por falta de planejamento segundo o Sebrae. Por que o empreendedor não tem estímulo para desenvolver uma atividade que impacta na sobrevivência de empresas de uma forma geral? São muitas as respostas e muitas pesquisas já foram feitas sobre o assunto, mas quero apresentar algumas observações que fiz ao longo dos anos, auxiliando a elaboração do planejamento estratégico de empresas de todos os portes.
Vamos analisar um dos aspectos nesse primeiro momento.
Em primeiro lugar o planejamento acaba sendo superficial se for elaborado isoladamente devido, dentre muitas opções, à necessidade de informações, de disciplina para reunir e apresentar os dados antes de pensar estratégias, à pressuposição de cenários positivos e à potencial perspectiva de que, na verdade, tudo já estava na cabeça e aquilo é só burocracia. Por outro lado, se forem convocados colaboradores, estes terão que ser preparados e orientados para ajudar na elaboração, aprendendo a metodologia e trazendo ideias e informações novas. Ou seja, no final das contas, perda de tempo para quem já não tem tanto tempo.
Confesso que a palavra superficial talvez não esteja bem colocada e possa haver muita polêmica sobre qual seria então a palavra certa. No entanto, se poucas empresas efetivamente tem planejamento ou falham quando o tem, talvez aquela palavra não seja assim tão fora de contexto. Mas o que é importante aqui, é o que pode ser feito para que o empreendedor dê esse passo e, na minha opinião, a resposta é o fazer algo que traga resultado.
Tudo aquilo que é feito sem que se tenha uma resposta ou resultado, torna-se sem sentido e vai ser abandonado ou descartado. Da forma como são elaborados, os planejamentos não tem tido êxito pois, ao final, o que restam são numerosas ações desconectadas de estratégias ou mesmo conectadas com estratégias que não foram devidamente internalizadas ou bem definidas.
Uma sugestão que dou é o planejamento escalonado, iniciando de forma bem simplificada e progredindo até um planejamento que se possa chamar de estratégico. Se puder contar com apoio externo, ainda melhor, tendo em vista que pessoas de fora podem ter insights oportunos e torná-lo mais eficaz. Poucas expectativas e 100% de resultados é melhor do que um planejamento estratégico engavetado.
Em outro texto, pretendo desenvolver o tema planejamento estratégico, tentanto aprofundar aspectos de sua construção e execução, analisando textos de outros autores e o que mais for importante para compor um raciocínio simples que o leve a adotar essa prática.
Leopoldo Nunes (br.linkedin.com/in/leopoldonunes)