Abraham Shapiro
Era uma vez um bom homem que saiu pelo campo e encontrou uma raposa quase morta. Tomou-a em seus braços, trouxe-a para casa, cuidou dela, amparou-a e desenvolveu o apego que se sente por um animal de estimação.
O homem acreditava que ela continuaria vivendo junto dele, afinal recobrara a vida a seu lado e, por isso, teria gratidão e consideração.
Os dias passaram. Numa bela manhã, já com o vigor fortalecido e sua natural astúcia recuperada, a raposa levantou-se de seu repouso, saiu no quintal da casa e viu que havia uma brecha na cerca. Por alí, numa corrida desenfreada, bateu em fuga, embrenhando-se de volta à floresta.
Ao dar por sua falta, o homem se entristeceu e esperou que ela voltasse, sem sucesso. Contudo, sempre que escasseava a comida na floresta, ela rodeava a casa, fingia apego e fidelidade ao homem até que ele lhe desse alimento. Após saciar-se, ela sumia de novo, em busca dos seus hábitos.
Esta fábula mostra que os animais agem por um impulso interior inconsciente chamado instinto. É quase impossível mudar um instinto animal.
As pessoas podem mudar. Mas elas só mudam quando querem.
Mudança requer, primeiro, consciência. Depois, visão de necessidade ou de benefício. E por fim, energia em busca do resultado.
Por conveniência ou dificuldade momentânea, o indivíduo pode assumir papéis que pareçam mudanças. Mas ao superar estes obstáculos e conseguir o que deseja, ele tende prontamente a retornar a seu estado natural, pois isto o satisfaz. O que é natural não exige esforço de desempenho.
Gratidão e outras virtudes exigidas pela boa educação e eficácia profissional não são inatas em ser humano algum. Para adquiri-las, é preciso esforço e persistência.
Pensando nisso, não é de admirar que o mundo esteja como está.
Era uma vez um bom homem que saiu pelo campo e encontrou uma raposa quase morta. Tomou-a em seus braços, trouxe-a para casa, cuidou dela, amparou-a e desenvolveu o apego que se sente por um animal de estimação.
O homem acreditava que ela continuaria vivendo junto dele, afinal recobrara a vida a seu lado e, por isso, teria gratidão e consideração.
Os dias passaram. Numa bela manhã, já com o vigor fortalecido e sua natural astúcia recuperada, a raposa levantou-se de seu repouso, saiu no quintal da casa e viu que havia uma brecha na cerca. Por alí, numa corrida desenfreada, bateu em fuga, embrenhando-se de volta à floresta.
Ao dar por sua falta, o homem se entristeceu e esperou que ela voltasse, sem sucesso. Contudo, sempre que escasseava a comida na floresta, ela rodeava a casa, fingia apego e fidelidade ao homem até que ele lhe desse alimento. Após saciar-se, ela sumia de novo, em busca dos seus hábitos.
Esta fábula mostra que os animais agem por um impulso interior inconsciente chamado instinto. É quase impossível mudar um instinto animal.
As pessoas podem mudar. Mas elas só mudam quando querem.
Mudança requer, primeiro, consciência. Depois, visão de necessidade ou de benefício. E por fim, energia em busca do resultado.
Por conveniência ou dificuldade momentânea, o indivíduo pode assumir papéis que pareçam mudanças. Mas ao superar estes obstáculos e conseguir o que deseja, ele tende prontamente a retornar a seu estado natural, pois isto o satisfaz. O que é natural não exige esforço de desempenho.
Gratidão e outras virtudes exigidas pela boa educação e eficácia profissional não são inatas em ser humano algum. Para adquiri-las, é preciso esforço e persistência.
Pensando nisso, não é de admirar que o mundo esteja como está.
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