John C. Maxwell numa de suas reflexões excepcionais diz “Muitas pessoas pensam em liderança da mesma forma como pensam em sucesso, pois esperam chegar o mais alto possível, subir a ladeira, conseguir a posição mais alta possível para seu talento. Mas, contrariamente ao pensamento convencional, acredito que, em liderança, o resultado final não é a que ponto chegamos, mas a que ponto levamos os outros. Isso se consegue servindo aos outros e agregando valor à vida deles. A interação entre líder e seguidor é um relacionamento, e todos os relacionamentos acrescentam ou subtraem algo da vida de uma pessoa”.
Esta visão é perfeita! Ela recorda o cuidado que é preciso ter com o impacto positivo ou negativo que toda relação causa – muito em especial na liderança.
Lembro-me de uma história que ouvi, certa vez, cujo cenário é um famoso circo. A Mulher Barbada e o Homem Mais Forte do Mundo se apaixononaram, e decidiram iniciar uma família. Logo, a Mulher Marbada ficou grávida. Poucas semanas antes de dar à luz, o diretor do circo veio visitá-la.
- "Como vai você?" o diretor perguntou: "Você está bem?"
- "Sim, obrigada. Sinto-me muito feliz", disse a Mulher Barbada, "Nós temos muitos planos para o bebê. Queremos ser pais participativos e orientadores".
- "Isso é realmente muito bom – diz o diretor. “Vocês querem um menino ou uma menina?",
- "Oh, não importa, desde que seja saudável", disse a mulher barbada, "e que se encaixe perfeitamente no canhão".
Assim como é quase impossível aos pais realizarem seus próprios sonhos ao definir a profissão dos filhos, um líder precisa, antes, conhecer as aptidões reais de seu pessoal a fim de alocá-los nos lugares onde conseguirão realizar seus potenciais e, assim, tornarem-se eficazes. Um líder verdadeiro, autêntico, sempre irá atuar no desenvolvimento de seus seguidores ou subordinados. Ele pode e deve ajudá-los quanto ao direcionamento de suas carreiras, aconselhando-os, mostrando rumos possíveis às suas aspirações e treinando-os para que sejam bons profissionais. Em liderança, o resultado final não é “a que ponto nós chegamos”, mas “a que ponto nós levamos os outros”.
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