Uma competência bastante procurada pelas empresas na hora da contratação de novos gestores é a diplomacia.
Esta é uma habilidade pessoal interessante. Seus efeitos são de múltiplos benefícios. Ser diplomático corresponde a saber agir de maneira educada e simpática, facilitando as coisas para si e para outros sem provocar brigas ou discórdias, e até evitando que aconteçam. É a arte de conduzir as relações entre pessoas de forma que o resultado final seja bom para todos.
Ser diplomático é saber, antes de tudo, negociar e ceder em favor da paz.
No livro “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, de Dale Carnegie, há uma passagem que me impressiona.
Certa noite, o autor estava num banquete em honra de um personagem, quando um homem sentado a seu lado contou-lhe um caso e terminou citando uma frase que afirmou como sendo da Bíblia. Ele enganara-se, e o Sr Carnegie sabia disto com certeza. Ele confessa, então, que para conseguir um ar de importância e demonstrar superioridade, tornou-se importuno e intrometido encarregando-se de corrigir o fulano, dizendo que a tal frase era de Shakespeare. O homem virou-se para ele, e com ar de revolta, atirou, dizendo: “O quê? De Shakespeare? Impossível! A frase é da Bíblia!”.
Um amigo de Carnegie, sentado do outro lado, cutucou-o por baixo da mesa e disse: "Dale, você está errado. O cavalheiro tem razão, a frase é da Bíblia".
De volta para casa junto daquele amigo, o autor do livro lhe diz:
- "Frank, eu sei que a frase é de Shakespeare".
- "Sim, naturalmente", respondeu. "Mas nós éramos convidados numa ocasião festiva, meu caro. Por que provar a um homem que ele estava errado? Isso iria fazer com que ele gostasse de você? Por que não evitar que ele ficasse envergonhado? Ele não pediu sua opinião! Por que, então, discutir com ele? Evite deixar as pessoas em xeque-mate."
Essa história resume maravilhosamente bem o papel de um diplomata nas situações mais simples da vida e do trabalho.
Fonte: Shapiro
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